sexta-feira, 27 de março de 2009

E tudo o vento levou...

Ali estava eu, de novo, sentada naquele canto que leva com toda a minha depressão e desespero, a olhar para o orizonte e tocando numa pequena pedra, olhei para ela e pensei: " Ás vezes, gostava de ser como esta pedra, não ter sentimentos, para quando me magoasses eu não sentisse, para quando me amasses eu sorrisse e para quando me largasses eu não chorasse. Para poder estar nas tuas mãos e sentir que sou útil, que não sirvo só como passatempo. "
Mas tudo o vento levou, ali me caiu uma lágrima e rapidamente a limpei porque pensei que não valia a pena chorar, encostei as mãos á cabeça e ao pé do meu ouvido estava o relógio que a cada istante fazia: "TIC-TAC" e era como cada facada que me espetavam no coração, pois era mais um segundo, mais um minuto e mais uma das muitas horas sem noticias tuas, sem um carinho teu, e sem uma pequena palavra que me metiria logo um sorriso na cara. Se há coisa que não sou é exigente, e de ti exijo o minímo, pois sei que não tens muito para me dar, basta um pedido de desculpas e sabes que me vais logo animar, começo a sorrir e sou logo outra, esse pedido veio mais tarde, mas naquele ultimo "Tic-Tac" levantei-me, limpei a cara e fui a correr para cima do grande monte, onde podia observar tudo, pensar em tudo, e esperar pela tua resposta.
Porque tu sabes que te amo, e que és a melhor coisa da minha vida, mas mesmo assim, deixas-me sofrer. :'s
Por mais que me arrependa, digo-te sempre, com muita vontade: AMO-TE, MEU MELHOR AMIGO!